terça-feira, 14 de julho de 2009

Quem é vivo sempre aparece .-.

Pois é pessoas como vocês devem ter percebido depois de séculos sem escrever eu resolvi postar de novo aqui no Nexo :x
Esse meu novo poema, aqui a baixo, é diferente dos poemas que postei até agora, ele não é sobre amor ele na verdade é meio Romântico no sentido do Romântismo quase Gótico :b
Eu espero que vocês gostem mas se não gostarem tudo bem comentem o que , o por que esse tipo de coisa :] pois a opinião de vocês vale muito \o/
Outro motivo dessa pequena postagem é para explica minha total ausencia do blog por tanto tempo eu teho material para potar mas como eu estou sem computador fica impossível ><
Mas quando der eu dou umas escapadas e venho postar aqui como estou fazendo hoje XD

Beijos para todos e obrigada por acompanharem o Nexo, que o restante das férias de vocês não sejam como as minhas :D

:**

Réquiem



Gotas que desprendem do céu como lágrimas
Perdidas no espaço caindo em direção ao chão
Sem chances de serem salvas de seu destino.

Os céus choram com a calides de uma mãe no leito lúgrube de seu rebento
E seu gritos irados, seus trovões, não aceitando a perda de tão tenro infante.
Os anjos em luto, condolentes a mãe pedante ao chão.

Árvores dobrando-se perante a fúria, curvando-se perante a força da Mãe ( essa Natureza)
Casas desmancham-se como areia quando o açoite raivoso sobre elas se abate
Levando junto com suas telhas e portas, lembranças sonhos e sorrisos que se perdem na ventania.

A cria agora que nem criada pode ser
Descansa o sono sem Morfeu
Mas nos braços quentes de Hades.

Sua mortalha de linho e algodão, brancas
Realçam sua inocência não alcançada
Sua recente chegada e partida logo em seguida

Deixando a saudade agora para os que respiram
Agoniando-os no adeus não pronunciado, adiantado
Fincando a dor em seus tão maltratados corações.

Que amaldiçoam as razões
De terem levado um vida que não pode ser vivida
Uma vida arrancada de braços maternos que agora tombam em cada lado do um dia altivo corpo de mulher

Mulher que passa a ser Senhora, envelhecida, vencida
Mulher que deixou de sorri para de preto se cobri
Mulher que antes amava mas agora as lágrimas seu rosto demonstrava

O rastro húmido e dolorido
Sofridamente derramado
Perante o pequeno corpo que em branco foi velado.

Antes dela a escencia do infantil exalava
Agora a Morte lhe rondava
E seu pequeno nos braços embalava

A Morte ali ao seu lado
Esperando a hora do adeus definitivo
Esperando paciente velarem o corpo inconsciente

Finalmente após tão longa espera
Ela se despede de sua carne e sangue
Abrindo caminho para Caronte e sua balsa vacilante

Pegando seu pagamento, duas brilhantes moedas
O Barqueiro acole a Ceifadora e o infante
Transportando-os por todo o canal de almas perdidas e vendidas

Que destino mais humilhante!
Mas não era esse o destino do pequeno não corado
Para ele algo grande já estava guardado

Cabe a ele saber para onde será novamente mandado
E se dessa vez o adeus vai ser um pouco mais adiado.
Sua única certeza era de que iria rever o tão gentil barqueiro e sua eterna companheira

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ela se viu a beira de um penhasco, repleta de medo e dúvidas. Duas opções: saltar ou voltar.
Fechou os olhos, respirou fundo uma vez. Mais uma. Uma terceira. E fez o que julgou melhor. Deu as costas e decidiu lutar.
O porquê, escreveu mais tarde no verso da carta que escrevera mais cedo.
"Entendam - quero ser forte. Quero olhar pra trás um dia e me orgulhar. Que ter a chance de ser a pessoa mais feliz do mundo e realizar meus sonhos."