quarta-feira, 10 de junho de 2009

Confissões

Já escrevi sobre amores, sobre tristeza, sobre decepção, sobre esperança. Sobre sentimentos sortidos embrulhados em papéis coloridos. Mesmo assim, nunca ficou fácil pra alguém sequer tentar entender todas as minhas sensações e ideias capazes de assustar o gigante Golias (quem sabe até Davi!).
Mas não me julguem mal, nunca pretendi tornar tudo tão complicado. As coisas simplesmente tomam o controle da situação. E o que eu posso fazer além de aceitar as mudanças repentinas e me adaptar a um novo estilo de vida? Claro que muitas vezes as mudanças, apesar de serem ardentemente desejadas, me assustam, me deprimem. E é claro que -ainda mais vezes- eu me deprimo com muitas outras coisas, desde crianças com roupas amarelas no sinal a uma pulseira perdida há três anos, passando pelas brigas dos outros na sala de aula. E é assim que eu sou, eu me perco dentro dos meus sentimentos, sinto os dos outros, tento entender as dores alheias, tento desesperadamente superar as minhas. Com sucessos. Ou não.

Passei três dias sentindo uma tristeza indescritível, por motivos considerados por todo mundos muito bobos. E nesses três dias aprendi uma coisa: Nada, nunca, é totalmente dispensável. Que fique claro, não estou falando da tristeza, nunca duvidei da importância dela!, estou falando de mim (estava me considerando um lixo, o ser mais desprezível da Terra, como não me cansei de repetir).
Queridos leitores imaginários (ou será que vocês realmente existem?), não me vejam como uma moralista, só digo pra vocês o que eu gostaria de saber há alguns dias. E espero que vocês aprendam isso sem que tenham que sofrer.

E, por último, não acredito que toda essa tristeza vá embora realmente, convivo com ela há alguns anos e sei que ela acorda quando eu menos espero, mas, convenhamos, é muito melhor saber, ao menos por hora, que eu não sou pior que ninguém e que existem pessoas que me amam.
(E, gente, amigosqueridos que realmente me ajudaram, eu amo vocês também! )

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