domingo, 11 de novembro de 2012

Errante

Veio de dentro me queimando, transformando-me em fuligem. Em restos débeis e diminutos, espalhados pelo vento como tudo que um dia havia almejado.
Estou por toda parte, sou tudo e nada ao mesmo tempo. Sou? Fui!(Jamais) serei...
Mas como fênix renasço do nada, de tudo que já fui um dia. Saio melhor, de cabeça erguida ciente do que que deixei de ser, mas sem noção do que hei de me tornar.
Tantas possibilidades, tantos caminhos a trilhar, mas nem um norte, seguer uma estrela para me guiar.
Resnascida e perdida, a entrada desse labirinto que é a vida. A cada curva uma surpresa, um beco sem saida ou encruzilhada à encarar.
Que será que me espera ao fim dessa jornada, que a nada parece levar? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário