domingo, 18 de março de 2012

Sobre amores repentinos, intensos e passageiros.

Mariana chegou atrasada e se sentou na cadeira vazia próxima ao interessantíssimo - até então - desconhecido Matheus.
Dez minutos bastaram: ela estava apaixonada. Como foi doce a noite em que conheceu Matheus!
Os dois conversaram e se deram tão bem que ela não pôde entender como pensou amar outro alguém. E sabia que ele gostara dela. Cada troca de olhares e cada um dos sorrisos só a encantavam mais e mais.
Dizer adeus doeu, mas foi uma dor doce. Quase como aquele momento em que se acorda mas o sonho ainda parece possível.
Ir para casa foi irreal, tudo parecia igual quando nada dentro dela o era.
Dormir foi impossível. Mariana dançava pelo quarto em silêncio, escrevia finais felizes para eles, fazia rimas de amor. Ela sabia que os dois funcionariam juntos, toda a pizzaria em que se encontraram testemunhara que sim.
Toda a semana que se seguiu foi um misto de saudade e doçura que se recusava a desaparecer da vida da menina.
E todo o ano seguinte foi como deveria ser: sem Matheus, sem encontros inesperados, sem corações exaltados por causa dele. O amor tão forte não tinha espaço na vida cotidiana, pertencia a uma noite perfeita.
E Mariana seguiu sem outros amores de uma noite só, seguiu e cresceu. Ser adulta não combinava com esses amores.
Mas, ah! Como foi doce a noite em que conheceu Matheus!

5 comentários:

  1. Mariana, putz!
    Mariana é um nome bonito.
    Ohh Matheus foi embora...
    Tchau Matheus!
    Mariana você cresceu?
    Mariana é hora de pensar na vida.
    ---------------------------------
    Muito legal Carol, esse começo realmente chamou minha atenção e no meio ainda conseguiu me prender. O final, bem no final Matheus foi embora e você conseguiu fechar com chave de ouro jogando Mariana como uma mulher moderna que não vive só de sonhos e que sabe o que quer sem deixar de sonhar um pouco!

    ResponderExcluir
  2. Mariana podia crescer também e parar de contar histórias sobre o namorado de outras pessoas

    ResponderExcluir
  3. E claro, aprender a colocar o nome como contato dos outros e não "JARDINEIRO", ironia falar que Mariana cresceu!

    ResponderExcluir
  4. Eu to achando isso muito engraçado UASHHUS

    ResponderExcluir
  5. EU GOSTO EH DO BARRACO!!!

    ResponderExcluir