quarta-feira, 12 de setembro de 2012

De Meia Noite às Seis

Tenho passado noites me revirando na cama pensando. Não pensando em coisas incriveis que mudariam o mundo, ou pensando no porque da minha existencia. Estive pensando por pensar, quase que divagando por horas a fio ao som do meu ventilador e do meu computador em constante alerta. Dependendo da trilha sonora ao fundo faço planos de viajar pelo mundo e me perder nele, penso em um sorriso com carinho, declamo poemas que nunca chagaram a ver qualquer luz que nao seja a da minha janela. De madrugada sonho mais acordada do que nunca. Invento problemas para soluções já existentes. Relembro de detalhes singelos do meu dia como um arco-iris na janela, um beijo roubado que presenciei. Sinto o lençol que me envolve parcialmente o corpo e penso como seria se estivesse flutuando a esmo no mar ou em uma piscina em qualquer outro lugar que não fosse esse. As vezes me pego sonhando em ser escritora e quando penso em escrever meus pensamentos me enganam e resolvem brincar de pique-esconde em meu subconsciente, me fazendo persegui-los por horas a fio até que percebo o quão claro meu quarto se encontra e vejo que mais uma noite se foi e eu a passei em claro. Lamento a noite improdutiva mas deixo de divagar e passo a fazer as contas de quantas xicaras de café me serão necessarias para permanecer de pé.

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