quarta-feira, 5 de setembro de 2012

E por um breve momento foi-se.
Como uma onda a quebrar na areia da praia
Se findando para logo em seguida retornar
Foi um momento preparado,ansioso.
Toda uma preparação para na hora se acabar
E culminar em bolhas brancas e mais areia.
Juntam-se testemunhas dessa dança milenar
Um para cá, outro para lá (chuá!)
As vezes outros também se põem a balançar
Um tronco, uma boia, uma jangada abandonada
Sentem o ritmo do mar, gingam sem sair do lugar.
Mas ocasionalmente um viajante, um amante aparece
E lança sua sorte nas ondas, implorando para entregar
A garrafa com sua mensagem, a primeira donzela que encontrar.
Ah! Iemanjá, quantos amantes já não tiveras?

Um comentário:

  1. Os olhos de ressaca de Iemanjá devem ser mais lindos que os de Capitu. (chuá!)

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